Órgão olímpico, sem sede e estatuto, já tem R$ 21 milhões
DE SÃO PAULO
A APO (Autoridade Pública Olímpica), ainda sem sede, sem estatuto definido, e com só seis funcionários nomeados até hoje, já tem à disposição R$ 21 milhões para gastar neste ano. O valor consta no contrato assinado entre a presidente Dilma Rousseff, o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes
A informação está na reportagem de Italo Nogueira, do Rio, publicada nesta quinta-feira pela Folha (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Na prática, a União vai bancar quase tudo. Do total, R$ 20,8 milhões sairão dos cofres do governo federal. Estado e município contribuirão com R$ 100 mil cada um.
A entidade tem como finalidade controlar as obras para os Jogos do Rio-2016.
A Folha tentou contato com o presidente da APO (Autoridade Pública Olímpica), Márcio Fortes, e com o Ministério do Planejamento, ao qual a APO está vinculada, para comentar o orçamento de 2011, mas sem retorno. O governo e a prefeitura do Rio afirmam ser atribuição da APO falar sobre o contrato.
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