segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Fora Cabral!

Acredito, mais do que nunca, que esta campanha seja uma questão de justiça.
Explico: depois de ter voado em jato particular de Eike Batista (um dos grandes investidores no estado do Rio) para ir à uma festa realizada pelo dono da Delta (nem preciso dizer que tem grandes investimentos no Rio, né? Basta a gente reparar os adesivos colados nas diversas máquinas que atuam em obras das olimpíadas, copa do mundo e por aí vai...), Cabral ficou mudo. E nada lhe aconteceu.
O ministro do trabalho, Carlos Lupi, primeiro negou (usando a velha e clássica tática do Maluf: "EU NEGO!") e depois "lembrou" que realmente viajou em avião de Adair Meira, diretor de duas ONGs que fecharam contrato com o governo.
Já deixo claro: se o ministro for afastado, devemos gritar bem alto: "FORA CABRAL!", já que o (infelizmente) governador usou o mesmo benefício.
Deixo claro também que sou a favor do afastamento dos dois. Dinheiro público não é brincadeira! Devem permanecer no poder (independente da instância governamental) apenas os cidadãos que têm isto em mente.
Abraços!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Denúncias, denúncias...

Não sei se o que faço aqui é perda de tempo, ou se alguém percebe a quantidade de absurdos que vem acontecendo em nosso estado e no nosso país. Tomara que este blog sirva para escolhermos melhor os nossos candidatos.
Enfim, segue mais uma denúncia. Desta vez de (mais) um ministério.
Abraços!

Pasta das Cidades adultera documento e eleva em R$ 700 milhões projeto da Copa


Com a fraude, o Ministério das Cidades passou a respaldar a obra e seu custo subiu para R$ 1,2 bilhão, R$ 700 milhões a mais do que o projeto original. A mudança para o novo projeto foi publicada no dia 9 de novembro na nova Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo.

Para tanto, a equipe do ministro operou para derrubar o estudo interno de 16 páginas que alertava para os problemas de custo, dos prazos e da falta de estudos comparativos sobre as duas mobilidades de transporte.

O novo projeto de Cuiabá foi acertado pelo governo de Mato Grosso com o Palácio do Planalto. A estratégia para cumpri-lo foi inserir no processo documento a favor da proposta de R$ 1,2 bilhão. Numa tentativa de esconder a manobra, o "parecer técnico" favorável ficou com o mesmo número de páginas do parecer contrário e a mesma numeração oficial (nota 123/2011), e foi inserido a partir da folha 139 do processo, a página em que começava a primeira análise.

O analista técnico Higor Guerra foi quem assinou o parecer contrário. Ele era o representante do ministério nas reuniões em Cuiabá para tratar das obras de mobilidade urbana da Copa - a última, em 29 de junho. O parecer dele, do dia 8 de agosto, mostrava que os estudos do governo de Mato Grosso "não contemplaram uma exaustiva e profunda análise comparativa". Os prazos estipulados, alertou, "são extremamente exíguos". Além do mais, o BRT já estava com o financiamento equacionado.

Em reunião com assessores na última segunda-feira, no sexto andar do Ministério das Cidades, a diretora de Mobilidade Urbana, Luiza Vianna, disse que a ordem para mudar o parecer partiu de Cássio Peixoto, braço direito de Negromonte, e Guilherme Ramalho, coordenador-geral de Infraestrutura da Copa de 2014 do Ministério do Planejamento. "Ambos me telefonaram", disse. O Estado teve acesso a uma gravação da reunião.

No dia 6 de outubro, atendendo a essas ordens superiores, Luiza Vianna pediu para Higor Guerra alterar seu parecer. O funcionário negou-se a assinar o outro documento e pediu desligamento há duas semanas por escrito ao secretário Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, Luiz Carlos Bueno de Lima.

Ao lado da nova gerente de projetos, Cristina Soja, a diretora Luiza Viana deflagrou a fraude. As duas assinaram o novo documento, aproveitando as primeiras páginas do documento anterior, mas alterando a conclusão. "Nós fizemos outra nota técnica, com o mesmo número sim, e mudamos o conteúdo", confessou Luiza Vianna na reunião de segunda-feira passada.

A diferença entre ambos os pareceres está na conclusão. Onde havia a expressão "não contemplaram" - uma referência do primeiro documento, de 8 de agosto, à falta de estudos para mudar o projeto -, no parecer técnico forjado ficou apenas com a palavra "contemplaram". "O estudo indica fatores mais favoráveis à implantação do VLT", diz o segundo documento, forjado.

Acordo. A troca do BRT (Bus Rapid Transit), orçado em R$ 489 milhões e com financiamento contratado, pelo VLT, de R$ 1,2 bilhão, passou por uma negociação política entre o governador do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), o ministro Mário Negromonte, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e o vice-presidente da República, Michel Temer, do mesmo partido do governador.

Tomada a decisão política, que esbarrava nos estudos técnicos do próprio governo federal, o Ministério das Cidades desencadeou a operação da fraude.

O projeto do BRT já havia sido assinado pelo governador anterior, o hoje senador Blairo Maggi (PR). O "sim" da União ao aumento de R$ 700 milhões foi dado por Miriam Belchior em reunião com Sinval Barbosa no dia 24 de agosto. A reunião foi intermediada por Temer. No dia 27 de outubro, Barbosa esteve no Planalto, onde assinou com Dilma o aval para captar os empréstimos. O financiamento sairá da Caixa Econômica Federal.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Polícia do Rio

Dizem por aí que uma imagem vale mais do que mil palavras. Observem a foto abaixo e reflitam sobre o treinamento dos nossos policiais e o respeito que eles têm pelos cidadãos do Rio de Janeiro.
Agora imaginem o que os policiais fazem longe das câmeras. Triste, né?

Abraços!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Vazamento de óleo na Bacia de Campos

Recebi um e-mail no sábado, dia 19, e gostaria de repassar a todos vocês, cariocas e brasileiros em geral. Trata-se de um dos acidentes ambientais mais tristes do nosso país e, se a mancha de óleo continuar a se espalhar, atingirá outros estados costeiros além do Rio.
Leiam e participem.
Abraços!


Amigo do Rio,

Neste exato momento, milhares de barris de Petróleo estão sendo impunemente despejados na Bacia de Campos, a apenas 120 quilômetros da costa do Rio. E o pior: a Chevron, empresa americana responsável pelo vazamento, se recusa a definir uma data limite para a eliminação do problema, e parece minimizar as dimensões do desastre. Em nota divulgada ontem, a empresa informou que o derramamento havia se reduzido a um “gotejamento ocasional”, no que foi prontamente desmentida por nosso secretário estadual do Meio Ambiente, Carlos Minc. Centenas de brasileiros indignados postaram suas perguntas na página de Facebook da Chevron, que deletou a maioria das mensagens e respondeu a algumas delas em inglês, direcionando os usuários à uma página também em inglês com um punhado de comunicados vagos e informações contraditórias.
Temos que mostrar à Chevron que os cidadãos cariocas não toleram tamanho desrespeito! Vamos exigir que a empresa divulgue informação precisa e completa sobre as dimensões do desastre e defina uma data e plano para sua resolução. E vamos deixar claro que queremos essa resposta em bom português! Clique no link abaixo para assinar a carta pública:
http://www.meurio.org.br/na_atividade/6/assine_embaixo/chevron-fale-com-a-gente
A imprensa brasileira tem coberto o derramamento com destaque, e mesmo assim a empresa não mudou seu comportamento. Por isso, o Meu Rio entregará essa carta diretamente à Chevron e também aos editores dos maiores jornais do mundo, inclusive dos Estados Unidos, pedindo que cubram o desastre com o merecido destaque. Vamos pressionar a Chevron em casa!

Por um Rio de Janeiro cada vez mais lindo,

Alessandra, Miguel, Marcel, Leo, João e toda a equipe do Meu Rio

domingo, 20 de novembro de 2011

Brasil, um país de tolos

Triste realidade...
Deixo claro que não tenho nada contra o salário do Neymar. Também não acho que jogar futebol é "fazer por merecer". Mesmo assim, não é esse o foco: o detalhe é o salário do professor, uma profissão que deveria ser mais valorizada e almejada por todos. Já ouvi diversas vezes coisas do tipo: "Você é professora, é? Humm... Mas você não tem outras formações? O que aconteceu?".
Sem mais declarações, segue a imagem conseguida no Facebook. Desconheço o autor.
Abraços!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Pátria amada, Brasil!

Sou, acima de tudo, apaixonada pelo meu país. Se critico alguns políticos é porque acredito que sempre podemos melhorar, seja nosso voto, seja a a nossa atitude em relação ao próximo.
No entanto, confesso que não gosto quando falam mal do nosso país ou do nosso povo. Quando comparam o Brasil com países ricos e dizem "mas lá é primeiro mundo...".
Ainda bem que há quem concorde comigo.
Segue abaixo o texto de uma autora holandesa falando sobre o nosso país. Tenhamos, sempre, orgulho de sermos brasileiros, pois, quando isso acontecer... bem, nem preciso dizer, né?
Abraços!

Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado.

Só existe uma companhia telefônica e pasmem!: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.

Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.

Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.

Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.

Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de ‘Como conquistar o Cliente’.

Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos..

Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa. Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc… Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.

Os dados são da Antropos Consulting:

1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.

2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.

3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.

4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.

5.. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.

6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.

7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.

8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.

9.Telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas..

10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.

11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.

Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?

1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?

2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?

3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?

4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?

5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?

6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?

7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?

Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.

É! O Brasil é um país abençoado de fato.

Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos.

Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.

Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente.

Bendita seja, querida pátria chamada

Brasil

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Acorda, Brasil!

Peguei este texto do Facebook. Muito interessante.
Abraços!


ACORDA BRASIL!!

Há uma semana, o governo da China inaugurou a ponte da baía de Jiaodhou, que liga o porto de Qingdao à ilha de Huangdao. Construído em quatro anos, o colosso sobre o mar tem 42 quilômetros de extensão e custou o equivalente a R$2,4 bilhões.

Há uma semana, o DNIT escolheu o projeto da nova ponte do Guaíba, em Ponte Alegre , uma das mais vistosas promessas da candidata Dilma Rousseff. Confiado ao Ministério dos Transportes, o colosso sobre o rio deverá ficar pronto em quatro anos. Com 2,9 quilômetros de extensão, vai engolir R$ 1,16 bilhões.

Intrigado, o matemático gaúcho Gilberto Flach resolveu estabelecer algumas comparações entre a ponte do Guaíba e a chinesa. Na edição desta segunda-feira, o jornal Zero Hora publicou o espantoso confronto númerico resumido no quadro abaixo:



Os números informam que, se o Guaíba ficasse na China, a obra seria concluída em 102 dias, ao preço de R$ 170 milhões. Se a baía de Jiadhou ficasse no Brasil, a ponte não teria prazo para terminar e seria calculada em trilhões. Como o Ministério dos Transportes está arrendado ao PR, financiado por propinas, barganhas e permutas ilegais, o País do Carnaval abrigaria o partido mais rico do mundo.

Corruptos existem nos dois países, mas só o Brasil institucionalizou a impunidade. Se tentasse fazer na China uma ponte como a do Guaíba, Alfredo Nascimento daria graças aos deuses se o castigo se limitasse à demissão.

Dia 19/07/11, o Tribunal chinês sentenciou a execução de dois prefeitos que estavam envolvidos em desvio de verba pública.

(Adotada esta prática no Brasil, teríamos que eleger um Congresso por ano)

Vamos fazer esta mensagem chegar a todos os Brasileiros

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O novo heroi

Triste, mas existe uma distorção muito grande entre "mocinho" e "bandido" no Brasil. Explico: dias depois da prisão do traficante "Nem" saiu no Globo online uma entrevista concedida por ele à revista Época.
Reparem como um bandido (que além de traficante é um assassino cruel) aparece como bom homem, que quer "pagar sua dívida com a sociedade", faz juras de amor ao Lula, Beltrame e às UPPs e fala sobre "paz", "Deus" e por aí vai.
Essa reportagem deveria ter sido publicada no "planeta Bizarro".
Não duvido que daqui há alguns anos ele se torne deputado, vereador ou que sabe funde uma Igreja.
"Que país é esse?", já cantava Renato Russo.
Segue matéria.
Abraços!

Nem elogiou Beltrame e projeto das UPPs

Afirmação foi feita em entrevista à revista Época

RIO - Um dos homens mais procurados pela polícia do Rio, Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, chefe do tráfico da Rocinha, preso na última quinta-feira, é fã do ex-presidente Lula, diz que o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, é “um dos caras mais inteligentes que já viu” e acredita que o Rio precisa do projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). Seis dias antes de ser capturado na Lagoa, Nem falou de política, polícia e até mesmo religião em entrevista à revista Época. O traficante classificou como “excelente” o projeto das UPPs. E afirmou que não permite a venda de crack na Rocinha porque a droga “destrói as pessoas, as famílias e a comunidade inteira”. Sobre corrupção policial, Nem revelou que “paga muito por mês a policiais.” Dizendo-se religioso, alegou tentar afastar os jovens da favela do crime.

A entrevista ocorreu no último dia 4, num campo de futebol no alto da favela. Durante o encontro com a jornalista Ruth de Aquino, Nem disse acreditar que a maconha venha a ser liberada no país nas próximas duas décadas. "Já pensou quanto as empresas iam lucrar? Iam engolir o tráfico". O traficante elogiou o projeto das UPPs, afirmando que “o Rio precisava de um projeto assim". Na visão de Nem, "a sociedade tem razão em não suportar bandidos descendo armados do morro para assaltar no asfalto e depois voltar. Aqui na Rocinha não tem roubo de carro, ninguém rouba nada, às vezes uma moto ou outra. Não gosto de ver bandido com um monte de arma pendurada, fantasiado."

O chefão do tráfico da Rocinha elogiou o secretário Beltrame: "Se tivesse mais caras assim, tudo seria melhor. Ele fala o que tem de ser dito." Nem até mesmo arriscou fazer uma análise das UPPs, apontando o que considera ser uma fragilidade do projeto. "A UPP é um projeto excelente, mas tem problemas. Imagina os policiais mal remunerados, mesmo os novos, controlando todos os becos de uma favela. Quantos não vão aceitar R$ 100 para ignorar a boca de fumo?”

O traficante disse ainda que é fã do ex-presidente Lula. "Meu ídolo é o Lula. Adoro o Lula. Foi ele quem combateu o crime com mais sucesso. Por causa do PAC da Rocinha. Cinquenta dos meus homens saíram do tráfico para trabalhar nas obras. Sabe quantos voltaram para o crime? Nenhum. Porque viram que tinham trabalho e futuro na construção civil."Alegado ser muito religioso, o traficante afirmou que estimula os jovens a sair da vida criminosa. “Não vou para o inferno. Leio a Bíblia sempre, pergunto a meus filhos todo dia se foram à escola, tento impedir garotos de entrar no crime, dou dinheiro para comida, aluguel, escola, para sumir daqui. Acho que Deus tem algum plano para mim. Ele vai abrir alguma porta.”

Na entrevista, em que faz referência até mesmo às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Nem afirmou ainda que gostaria de deixar a vida de criminoso. “É muito ruim a vida do crime. Eu e um monte queremos largar. Bom é poder ir à praia, ao cinema, passear com a família sem medo de ser perseguido ou morto. Queria dormir em paz. Levar meu filho ao zoológico. Na Colômbia, eles tiraram do crime milhares de guerrilheiros das Farc porque deram anistia e oportunidade para se integrarem à sociedade. Não peço anistia. Quero pagar minha dívida com a sociedade."


domingo, 13 de novembro de 2011

Freixo comenta "Tropa de Elite"

Todos nós sabemos que alguns personagens do filme "Tropa de Elite 2" são reais.
Algumas figuras são muito bem representadas, mesmo para quem não tem grande conhecimento ou interesse (infelizmente) político.
Vejam a opinião de Marcelo Freio, que também aparece no filme. Vale a pena conferir.
Abraços!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011
























Tive que publicar esta imagem aqui, na parte de publicações.
Acredito que traduza o ideal de como acabar DE VERDADE com a violência. Só não consegui identificar o autor.
Resta saber se o governador vai investir em educação ou continuar massacrando seus professores.

Abraços!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Violência no Rio

Mais uma morte. Mais uma vítima da violência. Desta vez, um jornalista. Nas estatísticas, mais um trabalhador.
Um tiro no peito levou mais um pai, avô, amigo e excelente profissional.
Para o governo, estatística. Para o povo, um jornalista. No fim, todos esquecem. Menos a família. Isso é triste.
Será que o Rio está mesmo sendo pacificado? Será que nossa polícia está realmente preparada para eventos internacionais?
A imprensa deve fazer a cobertura com margem de segurança, e nunca ao lado de um policial durante o tiroteio. Faltou orientação. Falta esquema real de segurança para a imprensa e também para a população em geral.
Talvez agora se imagine o que é viver em uma comunidade onde a violência domina.
Segue notícia publicada no Terra sobre a operação policial que terminou em (mais uma) tragédia.
Meus pesares à família.

RJ: Anistia critica operação policial que matou cinegrafista e mais quatro
07 de novembro de 2011 11h34 atualizado às 12h59

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Nove pessoas foram presas na operação e cinco morreram, entre elas o cinegrafista Gelson Domingos da Silva. Foto: Jadson Marques/Futura Press

Nove pessoas foram presas na operação e cinco morreram, entre elas o cinegrafista Gelson Domingos da Silva
Foto: Jadson Marques/Futura Press

A Anistia Internacional criticou a operação da polícia do Rio de Janeiro na favela Antares, que provocou a morte de pelo menos cinco pessoas, entre elas o cinegrafista da TV Bandeirantes, Gelson Domingos da Silva.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro invadiu na manhã de domingo a favela Antares, no bairro Santa Cruz, na zona oeste da cidade. A PM afirma que missão dos policiais era checar informações de que líderes do tráfico fortemente armados estavam mantendo reuniões na favela.

Nove pessoas foram presas na operação que terminou na manhã desta segunda-feira. Segundo a PM, outras quatro pessoas - todas elas supostamente ligadas ao grupo de traficantes - morreram, além do cinegrafista.

"Vidas em risco"
"Neste caso particular, o que aconteceu foi uma tragédia, mas isso sublinha um ponto mais amplo que a Anistia vem fazendo há anos", disse à BBC Brasil o representante da entidade para assuntos relacionados ao Brasil, Patrick Wilcken.

"A Anistia critica essas operações militarizadas no Rio, onde a polícia invade uma comunidade. Isso põe em risco a vida de pessoas da comunidade e também de jornalistas."

"É preciso questionar esse tipo de estratégia. O Rio de Janeiro já mostrou ao mundo com as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadoras) que existem alternativas no combate à violência em algumas comunidades."

Wilcken ressaltou que o tipo de operação como a que foi conduzida no domingo provoca violência que se acumula desproporcionalmente sobre as comunidades mais pobres.

Sobre a morte do cinegrafista Gelson Domingos da Silva, o representante da Anistia Internacional disse que esse tipo de cobertura jornalística é uma atividade "intrinsecamente perigosa".

Silva foi alvejado com um tiro de fuzil enquanto filmava um tiroteio entre a polícia e os traficantes. Ele estava usando um colete à prova de balas, no entanto o equipamento não era resistente a tiros de fuzil.

O representante da Anistia afirmou não conhecer todos os detalhes sobre a morte do cinegrafista, mas ressaltou que cabe às empresas jornalísticas fazerem tudo que puderem para proteger os seus funcionários.

Em nota, o Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro classificou o tipo de colete à prova de balas fornecido aos jornalistas em operações de risco de "pífio". A entidade também cobrou que o Grupo Bandeirantes auxilie financeiramente a família do cinegrafista.

A Bandeirantes divulgou uma nota em resposta ao sindicato na qual afirma que o colete usado por seus repórteres é o "III-A, o modelo de maior capacidade de proteção liberado pelas Forças Armadas para utilização por civis". A emissora também disse que profissionais que atuam em situações de risco possuem um seguro diferenciado.

Além das pessoas presas e mortas, a operação na favela Antares terminou com apreensão de um fuzil AR-15, três pistolas, cinco rádios, drogas e 10 motos.

Segundo a PM, entre os presos estão o gerente do tráfico local, Renato José Soares, conhecido como "BBC", e o seu braço-direito, Leandro Ferreira de Araújo, conhecido como "China".

domingo, 6 de novembro de 2011

Bolsonaro contra Cabral

Em 2008, Flávio Bolsonaro alertou para a questão salarial dos policiais.
Não acredito que qualquer um da família Bolsonaro seja referência de respeito ao próximo, mas vale a pena ouvir a opinião dele sobre a violência, as milícias e o papel que Cabral e Beltrame deveriam assumir.
Confira:


Abraços!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Não há vagas para político sério

Notícias tristes devem ser dadas de forma rápida e direta: depois de denunciar esquemas de corrupção, exigir uma postura mais ética do (infelizmente) governador, Sérgio Cabral, e de seu "pupilo" e atual prefeito do Rio, Eduardo Paes, além de ter presidido a CPI das Milícias, o deputado Marcelo Freixo (PSOL) terá que fugir do Brasil.
Isso mesmo, o deputado aceitou um convite da Anistia Internacional para sair do Brasil por "uns tempos", já que a Secretaria de Segurança afirma desconhecer as ameaças, apesar de denúncias feitas no "Disque-Denúncia".
Lembro a todos que milicianos já mostraram que são capazes de promover atentados com a morte brutal da juíza Patrícia Acioli, em agosto deste ano.
Menciono também que Cabral confraternizou de diversas ocasiões com milicianos e que Paes era (ou será que ainda é?) a favor das milícias.
Nesses momentos me questiono sobre "ser brasileira": não há vagas para pessoas sérias no Brasil, pois estas são mortas, ameaçadas ou tem que fugir para sobreviver. Triste, né?
Abraços!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Maracanã privatizado

O estádio Mario Filho, popularmente conhecido como Maracanã, é um patrimônio cultural brasileiro, tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional, o que significa que sua arquitetura não poderia ser alterada de forma significativa.
Pois bem, para piorar, Sérgio Cabral vem, já há algum tempo, gritando ao mundo a intenção de vender mais um patrimônio do povo do estado do Rio de Janeiro.
Lembro a todos o resultado da venda do Hotel Glória: destruição da estrutura, de obras de arte, enfim, total desrespeito à memória do Rio antigo.
Em tempos de resgate de nossa história (discussão sobre quebra de segredo de documentos, principalmente do regime militar), deveríamos conservar fixos que contam fatos importantes sobre a cidade do Rio de Janeiro (e, consequentemente, do Brasil, já que esta cidade foi capital de 1763 a 1960), e não destruí-los ou descaracterizá-los.
Além de desrespeitar seu povo e seus funcionários (bombeiros, médicos, professores e policiais), agora Cabral pretende desrespeitar a memória do Rio, vendendo-a aos seus amigos empresários (o Eike comprou e destruiu o Hotel Glória).
Acredito que este seja o momento em que TODOS (flamenguistas, vascaínos, tricolores, botafoguenses...) devem se unir e gritar: O MARACA É NOSSO!
Abraços!