segunda-feira, 4 de julho de 2011

Cabral usa máquina pública para benefício próprio

Entendo o sofrimento da família das vítimas da queda do helicóptero. Entendo também que, se houvesse alguém da minha família envolvido em tal tragédia, moveria céu e terra para minimizar o sofrimento de todos. No entanto, usar a máquina pública para tal é CORRUPÇÃO, é ILÍCITO. Se este fato for confirmado, devemos tomar providências urgentes para afastar esta pessoa. No meu caso, eu pediria empréstimos à instituições credoras ou à minha família. JAMAIS, mesmo se tivesse acesso aos recursos que Sérgio Cabral possui, usaria recursos QUE NÃO SÃO MEUS para algo de meu interesse pessoal.
Um lembrete: durante a tragédia em Nova Friburgo, o nosso (infelizmente) governador não chegou nem perto do local. Quem esteve lá foi o vice.

Segue matéria da Folha de São Paulo:


Procuradoria investiga traslado de corpos em avião da FAB

GRACILIANO ROCHA
DE SALVADOR
DE SÃO PAULO

O Ministério Público Federal na Bahia instaurou nesta quarta (22) investigação para apurar quem ordenou e quanto custou o traslado do corpo de Mariana Noleto, namorada de um dos filhos do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB, em avião da FAB (Força Aérea Brasileira).
Ela foi uma das vítimas do acidente de helicóptero no litoral sul da Bahia, na sexta-feira (17). Sete pessoas morreram.
O helicóptero havia saído do Aeroporto de Porto Seguro (687 km de Salvador) e caiu no mar antes de chegar a um resort em Trancoso.
A Procuradoria apura indícios de supostos privilégios indevidos à família de Sérgio Cabral, já que a vítima não tinha função pública e há voos comerciais entre Porto Seguro (BA) e o Rio. O corpo de Marina foi encontrado por volta das 23h40 de domingo (19) e levado ao Rio na segunda-feira (20).
A Procuradoria pediu ao 5º Comando Aéreo Regional dados sobre o custo da missão e por que ela foi paga com recursos públicos, e não pela família da vítima em um voo comercial.
No final da tarde de hoje, a Procuradoria informou que averiguaria se aviões da FAB foram usados indevidamente para transportar os corpos das outras vítimas do acidente.
Segundo a assessoria do governo do Rio, o corpo de seis das sete pessoas que morreram no acidente foram transportados pelo avião da FAB. Apenas o corpo da babá Norma Batista de Assunção, 49, não foi transportado pela FAB porque foi enterrado na Bahia.
Procurada, a FAB informou que não vai comentar o caso e não respondeu a questões formuladas pela Folha sobre as suspeitas levantadas pela Procuradoria.
"Até o presente momento nenhuma organização militar do Comando da Aeronáutica foi oficiada sobre o assunto. Assim que o pedido seja oficializado, a FAB prestará as informações ao MPF", diz trecho da nota enviada pela assessoria de imprensa FAB.


Abraços!

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